Baseada em uma ideia original de Luc Besson, diretor de filmes como O QUINTO ELEMENTO, O PROFISSIONAL, TAKEN, VALERIAN, NIKITA, entre muitos outros, PLAYGROUND narra o recrutamento de jovens sem família para se tornarem assassinos contratados. Uma vez dentro da escola, se eles falharem, morrem. Se eles desobedecerem, morrem. Se eles tentarem fugir, morrem. A produção é francesa, embora falada em inglês, e foi exibida em 2017 pelo canal de vídeos da Vice, no formato de uma web série, com episódios de dez minutos, em um total de dez.
Os jovens são recrutados por um homem misterioso, que atende pela alcunha de O Pai (Simon Abkarian). Amy (Amalia Holm) é uma dessas jovens, e no primeiro episódio, quando ela luta e mata quatro traficantes armados, já fica claro do que ela é capaz e que tipo de treinamento ela recebe.
Na Playground, além de Amy, acompanhamos Hannah (Ann Skelly), uma outra garota tão hábil quanto Amy e que nutre uma antipatia imediata por ela. O mesmo acontece com Dane (Jay Duffy), que vê em Amy um obstáculo para ser o melhor assassino da escola. Temos também Aaron (Dakota Trancher), um garoto que não fala e que se torna o melhor amigo de Amy; e Laurence (Melina Matthews), a mulher que é o braço direito de O Pai.
Enquanto os jovens precisam passar nos vários testes físicos e psicológicos, que vão desde tiro ao alvo, passando por simulações de guerra, até provas de confiança, onde precisam atirar um no outro, apenas com um colete à prova de balas, eles precisam aprender a lidar com as diferentes personalidades e a descobrir um complô que existe para destruir a escola e os matar.
Amy é a personagem principal e é quem carrega a série nas costas. Ela convence com sua atuação e conquista o público. Ao mesmo tempo em que é frágil, nas lutas emprega um vigor que faz acreditar que ela consegue realmente fazer as proezas da personagem. As demais atuações são de medianas para sofríveis, o que reflete o baixo orçamento dos cenários. Mas nem podemos esperar muito mais, uma vez que se trata de uma série para a Internet e que conta com apenas dez minutos por episódio.
E essa duração tem um pró e um contra: a narrativa é ágil, não há tempo para enrolação, e tudo acontece em ritmo acelerado, com sequências rápidas e muita ação. Mas isso tem um preço, que é exatamente uma maior profundidade na história. Por vezes, senti falta de saber um pouco mais, de acompanhar um pouco mais, de receber mais detalhes ou de ver cenas mais extensas. Isso acaba frustrando. Pelo menos, esse ponto negativo, pode confirmar que o que se vê, é bom, uma vez que queremos mais, bem mais.
Acompanhando PLAYGROUND, você irá se apaixonar por Amy, você irá querer assistir a todos os episódios em sequência, você irá lamentar não ter mais do que o que foi produzido, você vai ansiar pela segunda temporada, você vai pesquisar filmes com a atriz principal e você vai xingar Luc Besson por ele não ter feito um filme dessa sua ideia, ou, pelo menos, uma série com episódios maiores. Bom, não?
AVALIAÇÃO:
CANAL: Vice
TEMPORADAS: 1
EPISÓDIOS: 10
GÊNERO: Ação
DURAÇÃO: 10 minutos
ANO LANÇAMENTO: 2017
Bom, pelo menos parece bom mesmo.
Interessante como às vezes filmes, séries e até mesmo vídeos, se mostram tão perfeitos e bacaninhas que nos dá aquela vontade de querer mais.
Acho que eles fazem de propósito. rsrs
Vou confessar que não sabia da existência desta série,mas gostei muito do que li acima. E mesmo que minha filinha de séries a serem vistas esteja daqui até o infinito, vou por mais esta na lista.rs
Estilo Jogos Mortais total e uma dose generosa de Jogos Vorazes.
Vou procurar agora!
Beijo
Oi Carl!
Não tinha conhecimento dessa série, parece ter um bom desenvolvimento, confesso que fiquei interessada em assitir…
Dica anotada!
Bjs!
Carl!
Não conhecia ainda sobre o que se tratava a série e confesso que gostei muito do tema e da forma como tudo vai se desenvolvendo.
Fiquei interessada.
cheirinhos
Rudy
A ideia eu achei boa, mas pelo jeito é muito rápido, sempre grandes reviravoltas e enredo bem elaborado.
Fiquei na dúvida entre assistir ou não.
Vou ver o trailer e daí decido, preciso ver mais séries curtas mesmo.
bjs