O que dizer sobre dinheiro? O tão sonhado, cobiçado, desejado e mal falado objeto de luta, que todos nós tanto precisamos diariamente. O excesso dele as vezes é um problema e a falta é ainda pior, por isso o livro VOCÊ PODE NADAR EM DINHEIRO vem com a proposta de quebrar os mitos sobre a riqueza e o dinheiro. A autora promete que vai resolver todos os nossos problemas, será que ela conseguiu? Vamos descobrir!
O livro que é um autoajuda e começa nos apresentando a autora, uma mulher que conseguiu sozinha mudar os rumos de sua vida, saindo de um salário baixo para um de seis dígitos, algo que ela ama mencionar. E como ela conseguiu isso? Mudando a forma que ela pensava e lidava com o dinheiro. A tese central do livro é trabalhar a mente do leitor, da pessoa que precisa de ajuda. Você pode conseguir, você vai conseguir, desde que aja, que não fique esperando cair oportunidades do céu. E com isso o livro nos apresenta uma série de exercícios mentais para ajudar, primeiro a quebrar o mito do dinheiro; segundo a autora, nós temos que parar de tratar o dinheiro como algo ruim ou difícil, temos que valorizar e amar o mesmo. Coisas como escrever uma carta para o dinheiro, dizendo tudo o que você sente sobre ele, é algo que o livro sugere. Parece besteira, mas segundo as páginas do livro, já ajudou muita gente.
Uma coisa interessante que a prosa traz é a perspectiva, algo que todos nós temos, mas em relação ao dinheiro, tudo é mais nebuloso. Um exemplo presente é aquela simples pergunta: “dinheiro traz felicidade?”, mas o que é felicidade para você? Passar um dia com a família? Sair para comer? Passear, ir à praia e etc.? Todas essas coisas precisam de dinheiro, então logo dinheiro ajuda, sim, na nossa felicidade. De fato é um exemplo bem simples, o livro está lotado de exemplos simples, eles conseguem levar o leitor para o ponto que a trama quer ir, mas ao mesmo tempo esse excesso de pobreza da escrita fica muito evidente e tira a imersão do leitor para com o livro, parece que estamos lendo uma revista ou num artigo na Internet, não parece a prosa de um livro em si. Claro que cada livro é diferente e não existe formula exata, mas quem lê bastante sabe que a leitura em um livro tem um charme próprio, aqui a gente acaba não sentindo isso. Mas é algo relativo, eu senti, porém pode ser que você não sinta isso.
Uma coisa interessante e engraçada que o livro faz é os paradoxo entre riqueza e pobreza, principalmente sobre o primeiro. Segundo o livro, temos que parar de idealizar a pessoa rica como uma pessoa ruim e amarga, na verdade nós não temos que idealizar ninguém dessa forma, mas pela maneira que a autora se expressa, parece que ela meio que implora para a gente parar de pegar no pé dos pobres ricos cheios da grana. O riso sai sozinho, dava para falar sobre isso sem ser tão piegas ou, na verdade, era melhor nem tocar nesse assunto. Ainda sobre riqueza, o livro acerta ao tocar no ponto de ajudar ao próximo, a autora usa isso como forma de motivação para quem está parado. Mova-se para conseguir meios de ajudar aos outros, pense em maneiras de crescer, para assim poder amparar os oprimidos. A parte mais relevante do livro e que se sobressai entre todas as outras.
A autora é americana e o livro traz muito a realidade do seu país. Mais de metade dos exemplos citados no livro não fazem muito sentido para a população de outros países. No final de cada capítulo tem um pequeno depoimento de pessoas que conseguiram dar a volta por cima. Esse mini capítulo se chama: “se ele conseguiu, você consegue”. Isso era para ser motivador e emocional, mas quase todos os depoimentos são umas coincidências absurdas, incríveis exceções à regra, aquele tipo de história que só acontece uma vez. Depois do terceiro depoimento, o leitor já não aguenta mais essa parte da leitura.
Um fato interessante é que o livro é interativo e meio que vem com exercícios para serem feitos. A cada final de capítulo, o leitor é convidado a refletir sobre o que acabou de ler, fazendo um paralelo com sua própria vida. Temos várias perguntas para se responder e o bacana que podemos tirar disso tudo é a vontade insaciável da autora em tentar mudar pelo menos 5% o nosso jeito de pensar. Se manter calmo, positivo e confiante, quando o assunto é dinheiro, é fundamental, tanto na hora de gastar, como também de economizar, e no livro temos bastantes dicas sobre como controlar o emocional.
No final nós temos um autêntico livro de autoajuda que meio que não promete nada ao mesmo tempo em que promete tudo. A paz de espírito e esperança que são pregadas nas páginas são tudo o que o livro pode nos oferecer. Não temos dicas reais de como fazer o dinheiro aparecer ou render. É tudo muito teórico, é tipo uma pessoa dizer que está triste e a gente em seguida pedir para ela ficar bem. Apesar de ter momentos bem válidos, a leitura não parece condizer com a realidade, principalmente daqueles que lutam para conseguir o seu sustento. Não é um livro tão aberto como ele finge ser, é válido, sim, para quem quer trabalhar a mente e os pensamentos quando o assunto é dinheiro, mas dar rumo para aqueles em dificuldade ou dúvidas, isso o livro promete e dificilmente irá cumprir.
AVALIAÇÃO:
AUTORA: Jen SINCERO
TRADUÇÃO: Clóvis MARQUES
EDITORA: Rocco
PUBLICAÇÃO: 2019
PÁGINAS: 239
COMPRAR: Amazon
Rafael!
Acredito que ficar rico não é fácil e imagino que não existe uma fórmula bem definida, mas algumas coisas podem ajudar.
E melhor do que ler esse livro, talvez sejam as dicas dos consultores financeiros, porque eles fazem uma limpa no que estamos gastando em excesso e nos orientam como economizar sem perder os prazeres da vida.
cheirinhos
Rudy
Realmente não tem como um livro pequeno desses fazer um milagre né, estudar mais é o melhor caso, mas pelo meno o livro consegue dar uma luz quando o assunto é mudar nosso modo de pensar.
Confesso que livros de auto ajuda não me envolvem hoje em dia mais não. Já li demais, era tipo um atrás do outro e? Não resolviam nada(ao menos para mim)
Então meio que abandonei o gênero e sei lá…dinheiro? rs Eu vivo com tantos problemas de falta de saúde que dinheiro para mim seria ter o necessário para me curar, só isso.
Não digo que não lerei, mas…rs
Beijo
Também não costumo ler auto ajuda, mesmo sendo uma leitura rapida e fluida, esse tipo de narrativa não consegue fazer algum impacto comigo.
Não curto muito livros de auto ajuda. Já li alguns no passado e não vi Melhoria nenhuma.
Mas quem gosta do gênero e está disposto a adaptar a nossa realidade e a praticar os ensinamentos e fazer os exercícios propostos é uma boa opção.
É uma boa opção para quem gosta desse genero, mas realmente para quem não curte, é uma leitura que eu não recomendo.
Apesar de querer muito nadar em dinheiro eu odeio esse tipo de livro kkkkkkk desculpa quem ama e aprende e cresce com essas leituras.. mas eu não suporto. Essas coisas de ensinamento de economia ou auto-ajuda não é pra mim… todos falam a mesma coisa e nao muda nada kkkkkk. Agora já vídeos e palestras eu não importo muito,
Descobri que esses livros também não combinam comigo, só me pegava revirando os olhos toda a vez que o livro apresentava essas dicas maravilhosas que só funcionam com meia duzia de pessoas.
Olá! Para ser sincera, o gênero não faz muito meu estilo, até já li um ou outro livro sobre, mas nada que tenha me conquistado, o enredo é até interessante, afinal que não gostaria de descobrir a fórmula perfeita para nadar em dinheiro, mas daí a gente acorda e entende que não é bem assim, o buraco é bem mais embaixo e acho que por trazer exemplos da cultura americana acaba afastando ainda mais qualquer interesse que possa ter começado a existir.
O enredo é interessante, o entusiasmo da autora é muito palpável, ela quer mesmo tentar ajudar pelo menos um pouquinho, mas é muito papo furado e pensamento positivo, claro que isso é um começo para a recuperação de quem ta precisando de algo, mas não é só isso né.
Olá!
De fato o livro em si é interessante, mas creio eu que não leria ele, talvez por ver que não é uma leitura que eu faria, talvez em algum momento, mas me parece bastante interessante como a autora aborda o tema e como faz para ajudar os demais. Espero algum momento ler!
Meu blog:
Tempos Literários
A ideia é interessante mesmo, foi isso que me atraiu a ler esse livro, tem seus defeitos, tem suas qualidades, mas não acho que seja uma leitura muito interessante, não levei quase nada pra vida depois de ter terminado a leitura.
“Oi. Meu nome é Bettina, eu tenho 22 anos e 1 milhão e 42 mil reais de patrimônio acumulado”.” kkkkk, tudo parece tão fácil…
Dinheiro trás felicidade sim, e como! Tenho preguiça para esse tipo de livro.
Essas frases dão uma raiva né, até parece que tudo assim é tão fácil e se deu certo com você, vai dar com todo mundo que leu esse livro. Levei quase nada pra minha vida no final desse livro, então pra mim ele é bem, esquecivel.
Auto-ajuda não é um gênero que eu leio, eu nãos ei bem porque mas esse tipo de gênero não desperta o meu interesse. Até li alguns esse ano mas não me causaram nada sabe.
Um beijo.
Ler auto ajuda talvez seja necessário em alguns momentos, mas eu reconheço que não é um tipo de livro que funciona com qualquer um. Descobri recentemente que não funciona comigo.
Em pleno 2019 as pessoas ainda tentam dialogar sobre a importância dada ao dinheiro. Sinceramente… Tenho um mantra que me ajuda a pisar no freio sempre que “me deixo levar” por esse pedacinho de papel maldito:
Ele é importante? Ele é necessário? Ele é, no momento, a ÚNICA coisa que me impede de ser feliz? Ele está, agora, ditando os meus passos?
Até hoje nunca respondi “sim” pra tudo, então é sempre possível reverter a situação. No dia em que isso acontecer, vou já procurar uma ajuda psicológica ksoaksakspkapks
Oi, Rafael
Leio livros de auto ajuda, mas relacionado ao dinheiro ainda não li nenhum.
A única coisa boa que o livro trás é a mudança de pensamento/comportamento ao dinheiro, porque o restante não se aplica a nossa realidade.
Deve ser muito chato a parte dos depoimentos.
Beijos